terça-feira, 13 de outubro de 2015

emeioficial: A FESTA DAS CRIANÇAS

emeioficial: A FESTA DAS CRIANÇAS: 150 de manhã e mais que isso a tarde! E todos felizes!  Os pais nos atenderam e como sempre enviaram docinhos, bolos, salgados e muito re...



Festa ma-ra-vi-lho-sa!!!! Só tenho a agradecer o empenho de todos! Resultado: carinhas felizes, muitos sorrisos e diversão!!!!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Pessoal do "Rabiscos Digitais", primeiramente peço desculpas por ter chegado no 45 do segundo tempo, mas problemas pessoais me levaram a isso. A casa dos meus pais foi assaltada, a família toda feita refém e agora estou literalmente "sem lenço e sem documento " ! Mas vamos ao que importa: foi uma alegria tremenda conhecer e trabalhar com todas vocês, o curso foi enriquecedor para minha prática e o estreitamento das relações humanas através das máquinas também. Um abração e até a próxima !

Relato Reflexivo




          Chegamos ao fim do Curso Prática de Leitura e Escrita na Contemporaneidade.  Para nós do grupo 4 foi um curso que colaborou muito na nossa prática pedagógica, estivemos reunidos com pessoas interessadas em aprimorar seus conhecimentos, a fim de oferecer aulas com mais qualidade aos alunos(Angélica) . Tivemos oportunidade de conhecermos novas pessoas, trocar experiências, ler produções, debater nos fóruns e até mesmo criar um blog.  Aprendemos muito.Valeu a pena.   
         A seguir vocês poderão ler as avaliações elaboradas  pelos componentes do grupo referentes ao curso.

Lisandrea

       O curso "Prática de Leitura e Escrita na Contemporaneidade" foi muito importante para minha formação, pois suscitou em mim a vontade de exercitar mais a leitura e a escrita digital. Era muito presa ao livro, ao papel. No começo fiquei bem perdida no ambiente virtual, mas aos poucos vi que não é tão difícil. Foi uma experiência engrandecedora para minha prática pedagógica, contribuiu para que eu possa utilizar mais a tecnologia digital com meus alunos.
        Aprendi muito com os colegas através dos debates nos Fóruns, novas ideias foram lançadas. Relembrei que não sei tudo e que o aprender é contínuo. Além dos debates, houve leituras de diversos gêneros textuais e produções de textos. 
        Tivemos ainda a oportunidade de ler  depoimentos de vários autores sobre a importância de ler e relatar também a nossa experiência com a leitura.Nessa atividade relembrei dos livros que li, da minha infânica, momentos  que jamais se apagarão da minha memória. Foi uma volta ao passado.
Realizamos um trabalho em grupo: a criação de um blog. Confesso que fiquei nervosa,  porque nunca tinha participado, feito um blog. Ainda tenho muito que aprender, mas graças as colegas do grupo 4: Priscila e Angélica realizei as atividades propostas. A elas um MUITO OBRIGADA!!! Foram prestativas e solidárias.
         O curso foi perfeito: quanto ao tempo de realização de atividades, as comandas e a tutora, sempre disposta a nos ajudar. Agora, tenho que aplicar em sala  tudo o que aprendi, ser uma multiplicadora.
         Pessoal, espero encontrá-los no próximo curso.Aprender é sempre bom. Um grande abraço
 
Angélica
 
Olá, meninas do grupo 4!
        Ao entrar no curso fiquei bem perdida no ambiente virtual, apesar de usar a internet com frequência, ainda não tinha feito nenhum curso pela Escola de Formação, felizmente encontrei em minha escola um professor que já havia feito e ele foi me guiando, porque até para pedir orientações à tutora era difícil.    
       Estive reunida com pessoas que desejam se aprimorar, para oferecer aulas com mais qualidade aos seus alunos e acho isso fundamental na condição de educador. Conheci novas pessoas, li suas produções, opiniões, troquei ideias que me permitiram refletir minha prática diária, então mais confiante, poderei continuar a marcha ou mudá-la conforme convier. Realizei a produção de texto em gênero variado, ajudei meu grupo a criar um blog e essas ações me trouxeram um ânimo novo, gostei muito de ter sido estimulada a ler, escrever para um ambiente virtual. Fazia algum tempo que não me dedicava à minha qualificação profissional. O trabalho partilhado em grupos nunca foi fácil de ser executado, embora não fosse impossível, conclui que continua sendo um desafio, mas que quando conseguimos atingir o objetivo proposto, o resultado é fantástico. Tenho certeza de que depois desse curso ainda estarei  refletindo sobre os aspectos de realização de leitura e compreensão de texto a cada atividade que preparar, aproveitarei os conceitos trazidos pelos pesquisadores estudados, certa de que estarei oferecendo um pouco a mais para meus alunos. Termino as atividades desejando que esse curso seja multiplicado pelos demais colegas e com muitas ideias surgindo para realizá-las com minhas novas turmas. Agradeço a colaboração de todos, em especial a da tutora, Ana.
 
 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

E EU SÓ QUERIA DESCANSAR


Acordei tarde! Aliás, bem mais tarde do que imaginava.
O relógio marcava 13h45 e lá fora parecia estar quente num dia de sol forte, quase sem nuvens no céu maravilhosamente azul.
Enquanto me espreguiçava lentamente, ainda deitada, percebia o som de uma música conhecida que parecia vir do quarto ao lado, mas não conseguia identificar.
Não queria me levantar, não queria fazer nada afinal estava ali para descansar e o hotel era ótimo, a paisagem era perfeita para “desligar” literalmente dos últimos acontecimentos.
Enquanto tentava lavar o rosto para ver se conseguia me decidir entre caminhar na praia ou me esticar a beira da piscina, o telefone toca estridente:
- Eu disse que não queria ser incomodada – falei com tranqüilidade.
- Perdoe o transtorno, mas a pessoa na linha disse que era urgente. Vou passar a ligação – me disse a voz tremula.
Do outro lado da linha, o caseiro da chácara onde gosto de passar minhas poucas horas livres:
- Sei que não queria telefonemas, mas o caso é grave.
- Fale logo, já que ligou.
- Sabe ... como é de costume ... sempre desço até o pomar ...
- Fale, criatura! – disse alterada.
- Então ... fui até o pomar na hora do almoço ... sabe como é ... recolher as frutas passadas ...
- Já estou ficando preocupada! O que você está tentando me dizer?
- Em baixo da mangueira encontrei um ... um cadáver. – disse o caseiro.
- Como assim? Você está louco? Isso é uma brincadeira? Já ligou para a polícia? Alguém mais viu? – nessa altura da conversa já estava histérica.
- Não, claro que não. Precisávamos conversar antes de qualquer atitude precipitada. Fique calma, está tudo sob controle. – respondeu serenamente e logo em seguida me perguntou:
- O que quer que faça?
Respondi depois de uma breve pausa:
- Chame a polícia enquanto fecho minha conta, diga que em poucas horas estarei aí. Deixe que olhem tudo, não impeça a perícia de fazer o seu trabalho.
Desligamos o telefone sem mais palavras.
Ao chegar encontrei uma cena de filme de investigação. Não estava preocupada, tinha meu álibi mais do que perfeito.
Enquanto colhiam as evidências, corre um jovem rapaz do carro do IML dizendo para encerrar todo o processo, pois já sabiam o motivo e o responsável por aquele homicídio.
O caseiro e eu nos entreolhamos fixamente por alguns instantes enquanto o jovem legista dizia:
- Vocês viram a cerca quebrada e suas roupas rasgadas, o que indica como ele entrou aqui. Nós encontramos um caroço de manga em sua garganta, que indica a causa da morte por asfixia.
No dia seguinte voltei para o hotel e fiz questão de esquecer esse dia terrível. 

Antes de nos apresentar, falamos um pouco dos nossas memórias literárias, deixamos vocês nos conhecerem pelas nossas lembranças, mas em tempo, colocamos à disposição nosso perfil para ficarmos ainda mais familiares. À propósito, um pouco de poesia:

Quem sou eu?

Eu às vezes não entendo!
As pessoas em um jeito
De falar de todo mundo
Que não deve ser direito.
.
Aí eu fico pensando
Que isso não está bem.
As pessoas são quem são,
Ou são o que elas têm?
.
Eu queria que comigo
Fosse tudo diferente.
Se alguém pensasse em mim,
Soubesse que eu sou gente.
.
Falasse do que eu penso,
Lembrasse do que eu falo,
Pensasse no que eu faço
Soubesse por que me calo!
.
Porque eu não sou o que visto.
Eu sou do jeito que estou!
Não sou também o que eu tenho.
Eu sou mesmo quem eu sou!

Pedro Bandeira



 ANGELICA DA COSTA BOAVENTURA
 Pitangueiras-SP 

Sou professora de Português, leciono há 16 anos, principalmente para as séries de Ensino Médio. Gosto muito do meu trabalho, apesar de tudo o que dificulta o exercício do magistério. Amo as letras, as palavras e principalmente o resultado da combinação delas quando é criativamente realizado. Bons textos são para mim inspiradores, autores incríveis, como Machado, por exemplo, me fazem logo querer apresentá-los aos alunos. A Literatura é fonte inesgotável de inspiração, por isso tenho tanto prazer em compartilhar minhas aulas com meus alunos, além disso, amo fazer artesanato, especificamente Patchwork e não podia deixar de dizer que amo a Natureza e os animais, sou apaixonada por cães. Tenho uma família linda, esposo Tiago e a razão da minha vida, Eloísa.





PRISCILA BARBOSA ARANTES 

São Paulo-SP 

Olá, colegas ! Sou Priscila e apaixonada por ótimas leituras, cachorros e viagens. Estou fazendo o TCC do curso de formação docente do Redefor e, ao mesmo tempo engatei este aqui. Espero que todos nós consigamos dar conta, porque sabemos que não é fácil, mas a força de vontade nos proporcionará mais uma bagagem. Um abraço !


LISANDREA RAMALHO ALVES EVARISTO  

Pindamonhangaba-SP 

Olá!!!! Meu nome é Lisandrea, mas todos me chamam de Lisa. Sou professora de História do Ensino Fundamental, gosto muito do que faço e espero poder aprender muito com vocês. Hoje estou um pouco perdida no ambiente virtual, mas tentando navegar para conhecer esse espaço.  Abraço!

Produzindo textos de diferentes esferas comunicativas


Todas as esferas da atividade humana, por mais 
variadas que sejam, estão sempre relacionadas 
com a utilização da língua. Não é de se 
surpreender que o caráter e os modos dessa 
utilização sejam tão variados como as próprias 
esferas da atividade humana, o que não contradiz 
a unidade nacional de uma língua. 
(Bakhtin)


Para o autor acima referido os gêneros são aprendidos no curso de nossas vidas como participantes de determinado grupo social ou membro de alguma comunidade. Logo, tem-se que gêneros são padrões comunicativos,  que, socialmente utilizados, funcionam com uma espécie de modelos comunicativos globais que representam em conhecimento social localizado em situação concreta.
Nessa perspectiva, o discurso e gêneros são formados nas estruturas e processos 
sociais - discurso deriva das instituições, e gênero das ocasiões sociais
convencionalizadas em que a vida social acontece. Os textos são, portanto, duplamente 
determinados: pelos sentidos do discurso que aparecem no texto e pelas formas, 
significados e construções de um gênero específico. 

Os textos abaixo apresentados são o resultado da atividade de produção de texto de diferentes esferas comunicativas. Foi solicitado ao grupo uma produção individual  de uma:
  • Uma conversa telefônica entre dois amigos (você e a pessoa que achou o cadáver) ou
  • Uma crônica.


O poder da “zica”

Priscila Barbosa Arantes

- Alô, Pri?
- Oi?
- Estava dormindo?
-Sim... Mas pode falar.
- Ai, desculpa! É que aconteceu uma coisa horrível! Acordei super cedo, me aprontei pra sair e quando abro a porta dou de cara com um cara mortinho da silva aqui na minha porta !!!! Quem merece isso? Eu falo, eu falo, é o poder da zica, só pode...
- Espera, para de falar ! Você me acordou para falar um absurdo desses? Como que tem um cara morto aí?
- Ai, é sério ! O que que eu faço agora?
- Sei lá, chama a polícia.
- Mas não posso ficar aqui parada! Pô, acordo de madrugada para ir a uma entrevista que estou esperando há séculos, é demais, né ?
- E se você fingir que não viu?
- Como assim?
- Ah, sei lá... Passa por cima e segue adiante, como se nada tivesse acontecido...
- Ah, não sei não... Do jeito que a sorte me evita, é melhor não vacilar... E se eu chamasse o porteiro? O síndico?
- Hum... Não parece má ideia... Vai lá, vai lá, mas depois me liga para eu saber o fim da história, está bem?
- Fechado!
Tempos depois...
- Pri?
- Oi, e aí?
- Bom, agora está todo mundo aqui na minha porta, o zelador falando tão alto que parece briga, o síndico e mais o prédio todo que agora resolveu acordar e se intrometer no assunto... Ainda por cima, chamaram a polícia, que pediu que eu ficasse por aqui, já que encontrei o cadáver e tal... Já era entrevista de emprego!
- E o falecido?
- O que tem?
- Alguém o conhece, é morador daí?
- Ah, sei lá!
- Credo, Sari, pensa melhor... O cara está morto, bateu as botas e ninguém nem aí... Você mesma só está pensando na sua entrevista... Até parece aquela música do Chico Buarque, “Construção”. Coitado! É um ser humano!
- Ai, credo, não fala assim que me sinto culpada... Tem razão... Espere que chegou um pessoal, depois te ligo!
Mais algum tempo depois...
- Alô! Menina, nem te conto!
- Pode falar.
- O cara que bateu as botas é um figurão! O fera da publicidade! Veio aqui ver o sobrinho e falar do seu testamento. Aliás, deixou tudo para o rapaz! E digo mais: conversa vai, conversa vem, o rapaz foi com a minha cara...
- Ah, não me diga que te chamou para sair?
- Não, né?! Pediu que eu deixasse um currículo para trabalhar na agência do tio!
- Aff... Pensei que vocês tinham se apaixonado e de desempregada tinha virado herdeira!
- Ah, Pri, está vendo muita novela... Com a sorte que eu tenho, só de ter entregado um currículo em um dia que eu nem consegui sair de casa, já está ótimo !!! Vou até acender uma velinha para a alma do falecido, pobre coitado!
- Beleza! Ficou com remorso de nem ter ligado para o morto, né?
- É...E através dele talvez venha meu futuro emprego... Ou não, sei lá. Mas é bom viver para aprender que não somos só nós e nossos umbigos que existem no mundo !
- Ai, que filósofa! Boa sorte, amiga! Valeu a aventura!
-É... E por hoje é só, pessoal! kkkkkkkk !!!!!!
- KKkkkkkkkk !!!! Beijão, tchau!
- Tchau, fique com Deus!

Amigo tem cada ideia.

Lisândrea Ramalho Alves Evaristo

Tinha tudo para ser um dia perfeito. Era Domingo, um dia muito esperado da semana, pois era minha folga. Levantei cedo para aproveitar o dia, combinei com uma amiga para irmos à praia.
Fui ao banheiro, escovei os dentes, lavei o rosto e  tomei um banho, quando de repente toca o telefone e saio às pressas para atendê-lo.
Pensei: deve ser a Vanessa dizendo que não vai mais.
- Alô, quem está falando?
- Lisa, sou eu a Vanessa.
- Nossa!  Mas porque você está chorando?
- Você não imagina o que aconteceu?
- Não mesmo!
- Estou muito nervosa, assustada, desorientada. ...
- Calma e me conta o que aconteceu?
- Lisa, como combinamos levantei cedo e fui me arrumar para irmos à praia. Ouvi o toque da campainha e fui ver quem era. Deparei-me com um homem estirado no chão da porta de casa. Levei um enorme susto!!!  Verifiquei se havia alguém no corredor, mas não tinha.
- E aí, ele estava vivo?
- Já olhei atentamente, toquei em seu corpo e o senti frio. Verifiquei sua pulsação, mas ele  já tinha partido dessa para melhor e eu fiquei na pior. Não sei o que fazer!!!!!!
- Chame a polícia imediatamente.
- NÃO!!!!!!! Vão pensar que sou eu a assassina.
- Então, te liguei para você me ajudar a dar um fim neste cadáver. Pensei em enterrá-lo ou fazer um picadinho do corpo e dar para os cachorros ou ainda colocar no saco de lixo.
-Vanessa, definitivamente você enlouqueceu!!!! Anda assistindo muita televisão!!!
- Ué, você não diz que é minha amiga. Estou precisando de ajuda. Amigo é para colaborar nos momentos difíceis da vida.
- Sou sua amiga, mas não é certo dar um fim neste cadáver, ainda mais que não é você a assassina. Ou é????
- Não!!!!!!!!!! Você está me deixando mais nervosa.
- Desculpe, não foi a minha intenção, mas o que você está querendo fazer não é correto.
- Não saia daí, vou chamar a polícia e estou indo imediatamente para sua  casa.
-Tchau!!!! Estou indo......

QUE DIA!

Angélica da Costa Boaventura
            
A primeira coisa que fiz depois de abrir os olhos naquela manhã, foi olhar o relógio de cabeceira, afinal com a mudança para o horário de verão fica bem fácil perder a hora. Levantei, fui ao banheiro, escovei os dentes, lavei o rosto. Tive a impressão de ouvir a campainha da porta, duvidei porque era cedo demais para ter alguém ali. Me enxuguei depressa. Curiosa, saí do banheiro e caminhei até a porta, destranquei a fechadura e qual foi minha surpresa quando abri, não somente havia uma pessoa como ela estava caída, imóvel na soleira.
            Senti um arrepio percorrer todo meu corpo, demorei alguns segundos para entender aquela cena. Meu Deus! Havia um homem caído à minha frente. E agora? Tenho que fazer algo, pensei, mas fazer o quê? A gente não faz um treinamento para saber agir em uma situação dessas, aliás, nem imaginamos ter que passar por esse tipo de coisa. Recuperei as forças e olhei ao redor, mas era tão cedo que não tinha ninguém no corredor. Me abaixei e com muito sacrifício, toquei o sujeito e ele não se mexeu.
            Corri para o telefone e quando ia discar o número da central da polícia, resolvi ligar para você, já que é minha melhor amiga. Por favor, me diga, será que devo chamar a polícia, vão fazer uma série de perguntas, será que vão desconfiar de mim?
            - Calma, Manu, você está falando há 20 minutos, sem parar, parece uma metralhadora disparando palavras, juro que estou com certa dificuldade para entender tudo o que disse. Essa é a estória mais absurda que já ouvi.
            -É absurda, mas é verdade, com tantas portas nesse corredor, esse infeliz foi escolher justamente a minha?
            - Manu, qual o número do seu apartamento?
            -É 66, por quê?
            -E o nome da rua?
            -Rua Transilvânia, mas o que isso tem a ver com o meu caso?
            -Amiga, que dia é hoje?
            -Dia 31 de outubro, Gabi, você está me deixando mais nervosa ainda, tenho que focar  nessa situação e resolvê-la.
            - Manu, volta lá na porta.
            -Você está maluca, acha que é fácil ficar vendo um homem morto assim de pertinho?
            - Vai lá, Manu, tem certeza de que esse homem é real?
            -Agora, está passando dos limites, acha que eu ia inventar um negócio desses?
            -Não estou dizendo isso, quero que veja se o homem é de verdade ou se é um boneco, sei lá!
            -Está achando que eu...espera um pouco, agora está caindo a ficha, Gabi, será que eu fui a escolhida?!
            -Corre lá!
            -Não acredito!!!
            -Nossa, moça, achei que ia ter um ataque, não voltava mais, cheguei a temer a brincadeira, caprichamos muito para ficar bem real e estou aqui bem vivo para lhe dizer que é a ganhadora da promoção de Halloween – “O susto do defunto”, acaba de ganhar uma viagem a Houston, com tudo pago para conhecer a matriz de nossa fábrica de doces. Você foi escolhida por ter o endereço mais original.
            -Gabi, Gabi, está ouvindo isso? Ganhei, ganhei!
            -Agora faça uma cara de espanto que está sendo filmada. A Doce Gostoso agradece sua participação. Ah! Já ia me esquecendo de dizer que tem o direito a um acompanhante.
            -Gabi, escutou o que ele disse? Gabi, ainda está aí ao telefone?
            -Estou sim, Manu e depois do susto e de tanta confusão, espero que me leve com você.
            -Claro, amiga, você é a companhia perfeita!